quarta-feira, 27 de junho de 2012

Estado X Comércio ambulante

Mais um caso em que o Poder Público trata a questão social como caso de polícia. O cidadão José Romeu, conforme a matéria abaixo, teve suas mercadorias apreendida por fiscais da Prefeitura de Vitória. Portanto, teve seu direito ao trabalho na cidade negado. Sobre esse episódio, que se repete em nossas cidades, o trecho da letra "Camelô", do Edson Gomes, nos ajuda a refletir: 

"Sou camelô, sou de mercado informal
Com minha guia sou, profissional
Sou bom rapaz, só não tenho tradição
Em contra partida sou, de boa familía.
Olha doutor, podemos rever a situação
Pare a polícia, ela não é a solução, não.
(...)
Quando a polícia cai em cima de mim
Até parece que sou fera
Quando a polícia cai em cima de mim
Até parece que sou fera
Até parece, até parece..."

 27/06 - 11h03
 
 Fiscais apreendem mercadorias e causam confusão com ambulante
Letícia Gonçalves l CBN Vitória 93,5 FM
lgoncalves@redegazeta.com.br
foto: Letícia Gonçalves l Rádio CBN Vitória 93,5 FM
Ambulante é abordado por fiscais e policiais militares
Ambulante é abordado por fiscais. Policiais militares foram acionados para conter confusão em Vitória
 Atualizada às 13h03
O vendedor ambulante José Romeu Simonassi, 61 anos, que comercializa produtos caseiros ao lado da entrada do estacionamento da Assembleia Legislativa, na Enseada do Suá, Vitória, acusa fiscais da prefeitura de agressão. Ele foi abordado pelos funcionários municipais na manhã desta quarta-feira (27).
José Romeu afirmou que atua no local há cerca de 14 anos e vende biscoitos, pães, queijos e bolos, que ele mesmo fabrica. O ambulante utiliza um carro, um Fiat Uno, para guardar as mercadorias e expõe parte dos produtos em cima de uma mureta.

De acordo com o comerciante, a única irregularidade que cometeu foi ter estacionado parte do carro sobre a calçada. O ambulante reconheceu, no entanto, que não tem licença para trabalhar no local. Segundo ele, no momento da abordagem os fiscais afirmaram que havia irregularidades na venda de produtos e um deles agiu com truculência. “Fui agredido, empurrado, ameaçado de tirar a mercadoria até de dentro do carro. Ele bateu a porta do meu carro com violência. Só depois que a polícia chegou é que ele abrandou a conversa”, afirma José Romeu. O ambulante diz que também empurrou o fiscal, para se defender.
Leia na íntegra:  http://migre.me/9FiKI

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