A cidade é um território em disputa! Nessa arena, vários agentes se mostram com suas estratégias desde os grandes incorporadores aos camelôs. Uns buscam as melhores possibilidades de ganhos privados, outros a sobrevivência. Nas últimas décadas, especialmente nas grandes cidades, o mercado de drogas ilícitas tornou-se uma importante fonte de lucros, e, como todo mercado rentável, passou a ser sistematicamente disputado. E a disputa por esse território se dá sobretudo nos bairros populares, e nesse fogo cruzado (em termos literais), ora entre traficantes, ora entre o Estado (polícia) e traficantes, quem mais sofre é o morador, trabalhador. Como está ocorrendo no Morro São Benedito, Bairro da Penha, em Vitória. Lembrando que nessa disputa não tem "mocinho", vide o caso das ocupações realizada pela polícia nos morros cariocas. Segue a matéria:
Tráfico impede ônibus de subir em São Benedito e Bairro da Penha
Criminosos ameaçaram motoristas, ordenaram toque de recolher e promoveram tiroteios
26/03/2012 - 23h22 - Atualizado em 26/03/2012 - 23h22
A Gazeta
Ana Paula Mill e Glacieri Carraretto
Tiros, pânico e toque de recolher. Nos últimos 20 dias, moradores do Morro de São Benedito e do Bairro da Penha, em Vitória, enfrentam o pesadelo de conviver com criminosos ostentando armas e atirando para todos os lados, a qualquer hora do dia ou da noite.
Na manhã de ontem (26), o clima estava tenso na região. Ônibus eram impedidos de subir o morro e até o comércio deixou de fazer entregas. Apenas alguns taxistas se arriscaram em desobedecer às ordens impostas pelo tráfico e levavam passageiros até a porta de casa. Sete escolas também tiveram o funcionamento suspenso pelo medo.
A situação começou a ficar mais tensa no último sábado. No domingo, por volta das 5h40, o corpo de um homem identificado como Carlos Eduardo Alvarenga da Silva, foi deixado por bandidos na Ilha do Príncipe, embaixo da Segunda Ponte.
Tiros, pânico e toque de recolher. Nos últimos 20 dias, moradores do Morro de São Benedito e do Bairro da Penha, em Vitória, enfrentam o pesadelo de conviver com criminosos ostentando armas e atirando para todos os lados, a qualquer hora do dia ou da noite.
Na manhã de ontem (26), o clima estava tenso na região. Ônibus eram impedidos de subir o morro e até o comércio deixou de fazer entregas. Apenas alguns taxistas se arriscaram em desobedecer às ordens impostas pelo tráfico e levavam passageiros até a porta de casa. Sete escolas também tiveram o funcionamento suspenso pelo medo.
A situação começou a ficar mais tensa no último sábado. No domingo, por volta das 5h40, o corpo de um homem identificado como Carlos Eduardo Alvarenga da Silva, foi deixado por bandidos na Ilha do Príncipe, embaixo da Segunda Ponte.
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