No jornal A Gazeta (Caderno Serra), de domingo (29/07) divulgou uma matéria sobre o crescimento desordenado do município. Inicialmente, nos chama a atenção o termo utilizado no título da matéria "ocupação". De um modo geral, a grande mídia prefere termos como "invasão". No entanto, ao longo do texto, o termo "invasão" se repete por várias vezes.
O tom da matéria é de alarde, já que 26 bairros tem crescido a partir de processos de ocupação. Segundo o especialista de A Gazeta sobre o assunto, Robero Simôes: "À medida que se realiza e divulga investimentos, o município atrai pessoas. Para que isso nao conflite com o direito de PROPRIEDADE e ocupação de área ecológica, é presiso que se tenha uma política habitacional. E isso nem sempre acontece com o investimento econômico."
A questão é que não há política habitacional porque o poder público está atrelado aos interesses do mercado imobiliário, e está em busca de mais espaço.
A questão é que não há política habitacional porque o poder público está atrelado aos interesses do mercado imobiliário, e está em busca de mais espaço.
Ao final da matéria, o diretor da prefeitura faz um chamado a sociedade, que ajude o município denunciando as ocupações irregulares, em outras palavras, que contribua para que a propriedade privada seja preservada como direito sagrado. O chamado deveria ser outro: que cada cidadão denuncie a violação do direito à moradia em nossas cidades.
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