O jornal A Gazeta, do dia 08/08/2012, noticiou um processo de ocupação (o veículo de comunicação prefere o termo "invasão") envolvendo centenas de famílias no norte do Estado, em Conceição da Barra. A área pertence a Fíbria, antiga Aracruz Celulose, que tem travado lutas históricas contra as comunidades tradicionais no Espírito Santo, como é o caso das comunidades indígenas no município de Aracruz e as comunidades quilombolas em Conceição da Barra e São Mateus. A tensão entre a propriedade privada e a função social da propriedade é expressa pela fala de Jucerlei Florentino, um dos ocupantes: "Todo mundo aqui mora de aluguel e precisa de um pedaço de terra. Essa é uma área onde nínguém planta. Portanto, conforme expresso na constituição brasileira, a propriedade privada da terra, antes de servir a ganhos privados, deve ser condicionada as necessidades da população. No entanto, como já vimos em outros posts nesse blog, subordinar a ânsia da especulação fundiária/imobiliária à função social da propriedade e da cidade é grande desafio.
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