sábado, 24 de setembro de 2011

CAMPANHA A FAVOR DA PEC DA HABITAÇÃO


3/5/2011 -Fonte: http://www.moradiadigna.org.br/moradiadigna/v1/index2.asp?p=19&id=78
Moradia Digna define agenda 2011
Meta é completar 1 milhão de assinaturas a favor da PEC 285 até outubro
A coordenação nacional da Campanha Nacional pela Moradia Digna – Uma Prioridade Social definiu em abril, durante reunião plenária, priorizar a coleta de assinaturas em prol da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 285/08, a chamada PEC da Habitação, para que sejam entregues ao Congresso em outubro.
A PEC “acrescenta artigo ao ato das disposições constitucionais transitórias para dispor sobre a vinculação de recursos orçamentários da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios aos respectivos Fundos e Habitação de Interesse Social”. Os recursos definidos na PEC –2% do Orçamento da União e 1% dos Estados, Municípios e Distrito Federal– são o mínimo necessário para que todos os Estados cumpram a tarefa de combater o déficit.
“No ano passado, a Campanha não teve a força que queríamos por conta da desmobilização imposta pelo processo eleitoral e pelo avanço da questão habitacional no país, o que é um mérito do governo, mas agora temos plenas condições de retomá-la com energia, até porque nossa meta é garantir que todo brasileiro que hoje está inserido nas estatísticas do déficit tenha uma moradia digna para viver”, afirmou Miguel Sastre, coordenador-geral da Campanha e membro do Núcleo de Habitação Popular do SindusCon-SP.

Para Elcio Sigolo, secretário-geral da Campanha, um dos pontos positivos da Campanha foi a inclusão da PEC na pauta da Câmara –a proposta já foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e aguarda votação pelo Plenário. Ele lembrou que já foram recolhidas 400 mil assinaturas que pedem a aprovação, pelo Congresso Nacional, da PEC da Habitação. “Somente com o empenho das entidades apoiadoras da Campanha pela Moradia Digna será possível obter as 600 mil restantes”, reconheceu.
“A Campanha valorizará as entidades que demonstrarem comprometimento com a coleta de assinaturas e com a divulgação da Campanha em seus sites”, afirmou Carlos Marun, secretário de Habitação do Mato Grosso do Sul e representante do Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano. Cada uma das entidades deverão ter um banner em seus endereços eletrônicos para direcionar o internauta para o site www.moradiadigna.org.br.

Política de Estado
“É importante dar continuidade à Campanha, até porque, na prática, o país precisa de uma política de Estado para a habitação, e não apenas um programa, que só é bom enquanto dura”, afirmou Antonio José de Araújo, representante do MNLM (Movimento Nacional de Luta pela Moradia). “A política de Estado encoraja a realização da produção de moradias”, completou.
“A PEC é um avanço em relação ao MCMV”, definiu Carlos Marun.
Miguel Sastre lembrou que o momento do programa Minha Casa Minha Vida é delicado. “Sabe-se que, embora o governo não admita, o corte no Orçamento provocará contenções também nesta área”, afirmou.
Para Maria Henriqueta Alves, representante da CBIC, o corte de R$ 5,1 bilhões no Orçamento “é prova clara de que a moradia tem que ter uma política específica”. 


sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mais despejo na Serra

Justiça e BME retiram 300 famílias de terreno invadido na Serra

Paulo Rogério
Rádio CBN Vitória (93,5 FM)

foto: Paulo Rogério
Desocupação Cidade Continental 300x200
Desocupação Cidade Continental nesta sexta-feira
Militares a cavalo, muitas viaturas e homens do Batalhão de Missões Especiais (BME), utilizando cães e escudos. O efetivo de 85 homens da Polícia Militar chamou atenção de quem passava próximo à Lagoa de Carapebus, Serra, na manhã desta sexta-feira (9). Todos eles estiveram no local para dar apoio ao cumprimento de uma liminar de reintegração de posse em uma área ocupada por 300 famílias.

As famílias estavam no local há cerca de um mês e meio, segundo informações de oficiais de Justiça que estiveram no terreno. A ação é em favor da Arcelor Mittal Tubarão. A decisão, deferida no dia 21 de  julho deste ano, é do juiz Leonardo Alvarenga, substituto da 1ª Vara Cível da Serra. Havia a possibilidade de alguma resistência por parte dos ocupantes, uma vez que esta era a segunda tentativa de reintegração. Mas isso não aconteceu até o fim da manhã desta sexta.
Matéria completa: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/09/noticias/cbn_vitoria/reportagem/957629-justica-e-bme-retiram-300-familias-de-terreno-invadido-na-serra.html

Postado por Thalismar

domingo, 4 de setembro de 2011

Cadê o parque? (sobre a promessa do Parque da Petrobrás em Vitória - ES)

Repassando postagem do blog da arquiteta-urbanista Raquel Rolnik em 31 de agosto de 2011.
Fonte: http://raquelrolnik.wordpress.com/2011/08/31/petrobras-cade-o-parque-em-vitoria/

Petrobras, cadê o parque em Vitória?


Por Raquel Rolnik


Moradores de Vitória (ES) estão cobrando da Petrobras a construção de um parque numa área onde a empresa está construindo uma grande unidade de negócios. Segundo informações enviadas por um leitor, uma das contrapartidas exigidas pelo Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) para a aprovação do empreendimento foi a construção do parque numa área de 15 mil m². O EIV é um dos instrumentos previstos no Estatuto da Cidade para planejamento e gestão do solo e a cidade de Vitória já vem aplicando este mecanismo, procurando compensar os impactos urbanísticos de grandes empreendimentos.
Agora, o centro de negócios está prestes a ser inaugurado e o parque ainda não saiu do papel. O que me impressiona nessa história é que ela mostra uma prática recorrente: quando se exige de uma empresa uma contrapartida para a construção de um empreendimento, esta nunca fica pronta antes (nem ao mesmo tempo) que o empreendimento. E depois que o gerador de impacto foi inaugurado, é bem mais difícil para as comunidades afetadas exigirem a implementação da contrapartidas.

Veja, no Facebook, a página da associação que luta pelo parque:
Petrobras, CADÊ O PARQUE???

Repassado por Flávio.